Campinas - SP: Vamos caminhar?

Feriado prolongado... muitos viajaram, menos você! E agora?! A dica é deixar a preguiça de lado e ir fazer uma caminhada! Onde? No parque mais famoso de Campinas, o Parque Portugal ou Lagoa do Taquaral.

A área onde hoje está a Lagoa do Taquaral era de propriedade da família Alves de Lima.  De acordo com informações do site da Prefeitura, ela foi transformada em Parque em 1972, após a compra da área pela Administração Municipal.

O lugar é um dos mais bonitos de Campinas. A Lagoa, o pedaço de mata nativa, os animais compõem um lindo cenário. Quem passa por lá no final da tarde pode ainda contemplar o espetáculo do pôr do sol.

A dica é fazer uma caminhada por este Parque. Se você não é muito fã do esporte, faça a caminhada dentro do Taquaral. Andando, você pode contemplar o viveiro de aves, ficar mais próximo da Lagoa, ver os patos que circulam livremente por lá. São 2,8 km de pista de Cooper.

Com sorte, você ainda encontra algum beija-flor por lá!

Mas, se você é mais esportista, ande por fora. Lá, são aproximadamente 5 km de pista de Cooper ou de ciclovia. Para repor as energias, a sugestão é tomar uma deliciosa água de coco ou suco ou ainda comer milho verde ralado no potinho com margarina e sal (ok, pode não ser muito saudável, mas é uma delícia!)

Lá, os usuários encontram ainda balanças para controlar o peso, além de informações sobre o Índice de Massa Corporal. A Lagoa do Taquaral funciona de domingo a domingo, das 4h45 às 22h. E, sim, há pessoas buscando a boa forma até de noite. Ela fica localizada na Avenida Heitor Penteado, no Bairro Taquaral.

É claro que a caminhada não é a única atração. Mas, as outras ficam para a próxima!

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Campinas - SP: Um passeio pelo Audiovisual

Em dias frios, muitas pessoas não sentem vontade de fazer passeios ao ar livre. E, se este é o seu caso, a sugestão desta semana é pra você! Que tal conhecer as transformações do audiovisual? Onde? No MIS, o Museu da Imagem e do Som de Campinas!

Para começar, o Museu fica no Palácio dos Azulejos, um registro da histórica em meio ao caos do Centro. Considerado Patrimônio Nacional, já que é tombado pelo IPHAN, o Palácio dos Azulejos foi construído no século XIX para ser residência de Joaquim Ferreira Penteado, o Barão de Itatiba, de acordo com informações do site do MIS. Na foto é possível ver a grandeza da decoração de uma das salas do Palácio.

 

Através do acervo, é possível fazer uma viagem no tempo e rever o que era utilizado para fazer registros audiovisuais e os receptores destes registros. Na primeira sala, o visitante encontra aparelhos de TV e Rádio bem antigos e uma homenagem à música.

Seguindo pelo Museu, é possível ver o que era utilizado na gravação e exibição de filmes. Lá estão projetores, filmadoras, rolos de fita e até cartazes de filmes.

 

Andando mais um pouco, é a vez da fotografia apresentar seus equipamentos. Máquinas e fotos antigas da cidade fazem o visitante reviver outras épocas.

Além disso, o MIS também faz outros eventos, como exibição de filmes, discussões culturais e exposições.
 

O MIS fica na Rua Ferreira Penteado, esquina com a Regente Feijó, no Centro. O horário de visitação é de terça a sexta-feira, das 10h às 17h e aos sábados, das 10h às 16h. A entrada é gratuita. Mais informações podem ser encontradas no site www.miscampinas.com.br ou www.campinas.sp.gov.br. 

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Campinas - SP: Nos trilhos da Maria-Fumaça

Piiiiiuuiiiiiiiiiiiiii... É em um vagão de trem que chega a sugestão de passeio desta semana, ou melhor, em um vagão de Maria-Fumaça. A Locomotiva, que foi personagem de muitas novelas de época, começa o seu circuito em Campinas e termina em Jaguariúna.

A Maria-Fumaça é parte importante na história de Campinas. No século XIX, a economia girava em torno da cultura cafeeira e a cidade tinha grande destaque no cenário paulista. E foi nesta época, de acordo com o site da ABPF Campinas, administradora da Maria-Fumaça, que surgiram as duas mais importantes ferrovias, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro (1868) e a Companhia Mogyana de Estradas de Ferro (1872).

O passeio é um mergulho na história. Para começar, um funcionário explica sobre a Maria-Fumaça e a Associação que a mantém. Em seguida, é hora de embarcar. São vários vagões que compõe a locomotiva: há os vagões de passageiros e também o vagão-restaurante, como este da foto.

O passageiro pode escolher o percurso que quer fazer: quem embarca em Campinas pode ir até Tanquinho ou até Jaguariúna. Já quem embarca em Jaguariúna pode descer em Tanquinho ou em Campinas.

No caminho, a paisagem é um verdadeiro espetáculo.

É possível, até mesmo, ver ao longe a casa onde o Imperador D. Pedro II costumava ficar, quando vinha para a Região.  

Dica: não use roupa muito nova para fazer este passeio, pois as fagulhas que saem da chaminé podem fazer alguns furinhos!

 

O único problema neste passeio é o valor do bilhete: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia)para quem faz o trajeto Campinas-Jaguariúna ou Jaguariúna-Campinas, e R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) para quem vai até Tanquinho. O valor inclui a ida e a volta.
 

O primeiro valor é para o trajeto mais longo, que tem duração de 3h30. Na Estação Anhumas, em Campinas, o embarque acontece aos sábados, às 10h10, e aos domingos, às 10h10 e às 14h30. Já em Jaguariúna, o embarque acontece somente aos domingos, às 12h30.
 

Já quem vai até Tanquinho faz um passeio de 1h30. Para quem embarca na Estação Anhumas, o horário é aos sábados, às 15h, e aos domingos, às 16h30. E para quem sai de Jaguariúna, a partida acontece aos sábados, às 15h, e aos domingos, às 10h e às 14h.

Os bilhetes podem ser comprados até 40 minutos antes da partida. Estudantes (com carteirinha), crianças de 5 a 12 anos e maiores de 60 anos pagam meia passagem. Mais informações podem ser obtidas no site www.mariafumacacampinas.com.br.
 

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Vinhedo - SP: Cultura e história dos Imigrantes

Saindo um pouco dos parques, a sugestão para este fim de semana é fazer um passeio cultural. E para isso, vamos dar um pulinho em uma cidade vizinha à Campinas: Vinhedo. Uma das 19 cidades da Região Metropolitana de Campinas, ela foi fundada em 1620, mas foi com a chegada dos imigrantes europeus, principalmente os italianos, que a cidade se desenvolveu.

De acordo com informações da Prefeitura, “a população formada principalmente por imigrantes transformou a agricultura, bastante diversificada, na base da economia local”, formada principalmente por videiras.

E foi para homenagear quem ajudou a cidade a se desenvolver, que foi criado o Memorial do Imigrante. Ele é formado por um conjunto de seis prédios em estilo romano, muito bonitos.

Dentro, apesar de o acervo não ser muito grande, você pode conferir fotos antigas da cidade e de eventos importantes, como a chegada dos pracinhas brasileiros que foram lutar na Segunda Guerra Mundial. Além disso, tem maquetes da Estação Ferroviária, do Portal, entre outras. O espaço interno ainda é utilizado para algumas exposições temporárias.

A área externa é outro destaque. Rosas e outras flores de diversas cores e tamanhos compõem um lindo jardim. 

Em outro lado, estátuas representando produtores agrícolas, com uma fonte ao centro e bancos.

Ao fundo do Memorial, uma parreira de uvas.

Isso sem contar os equipamentos agrícolas e o barril para a produção de vinho que ficam no imenso jardim do Memorial.

Na frente do museu, o visitante encontra ainda o Monumento ao Imigrante.

Vale a pena conhecer! Quando há uma exposição temporária, geralmente, ela é publicada no site da Prefeitura, que é o www.vinhedo.sp.gov.br. O Memorial fica na Avenida dos Imigrantes, s/nº, de frente para o Portal de Vinhedo. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h. A entrada é gratuita. Informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3846-7100.

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Campinas - SP: Meio ambiente e história no Parque Ecológico

Mais um fim de semana está chegando e, claro, o “Lugares e seus passeios” traz mais uma dica principalmente para você, que é de Campinas. Desta vez, vou sugerir um espaço que está um pouco esquecido pelos campineiros: o Parque Ecológico.

O local, hoje conhecido como Parque Ecológico Monsenhor José Salim, era área da antiga fazenda Mato Dentro. Segundo informações da Prefeitura de Campinas, ele nasceu em 1987, com o objetivo de preservar e recuperar valores arquitetônicos e paisagísticos. O Parque tem área de 110 hectares e projeto paisagístico de Roberto Burle Marx.

Fazia muitos e muitos anos que não entrava lá, mas para minha grata surpresa, ele está em boas condições. O Parque Ecológico é um ótimo lugar para passar uma tarde, fazer um piquenique, ou até mesmo fazer uma caminhada! Lá você vai encontrar árvores e flores bonitas, além de alguns animais.

Outra boa atração do Parque Ecológico se refere à história. O Casarão e a Tulha estão preservados e neles, há um museu histórico-ambiental. Ele conta, através de objetos de época, um pouco da história da fazenda Mato Dentro, além de mostrar programas de educação ambiental. É importante dizer que estes dois espaços são exemplares tombados e restaurados da arquitetura campineira do século XIX, época auge da cultura do café.

Dica: vá até o subsolo do Casarão. Lá, você poderá ver como ele foi construído.

Lá também tem quadras poliesportivas, campos de futebol soçaite, quadra de bocha e malha. O Parque Ecológico fica na Rodovia Heitor Penteado, altura do km 3,2. Para chegar até lá, saindo do Centro, basta pegar a Avenida Moraes Sales e seguir reto até o término dela, no sentido de quem vai para Souzas, que cairá na Rodovia. O Parque fica aberto das 7h às 19h, mas as quadras funcionam até às 22h. 

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